Pacientes com síndrome metabólica apresentam diminuição da aptidão cardiorrespiratória frente ao exercício progressivo máximo
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfex.v20i3.4821Palabras clave:
síndrome metabólica; eficiência cardiorrespiratória; mulheres sedentáriasResumen
Fundamento: A síndrome metabólica representa um conjunto de fatores predisponentes para desenvolvimento de doenças cardiovasculares e outras repercussões fisiopatológicas como diminuição da capacidade aeróbia, importante marcador de mortalidade. Devido a limitações na mensuração do VO2max, estudos sobre o comportamento dos parâmetros ventilatórios em fases submáximas do exercício se fazem necessários para que possa reproduzir o desempenho geral do paciente durante esforço físico máximo. Objetivo: Comparar a capacidade cardiorrespiratória entre mulheres com síndrome metabólica e mulheres eutróficas sedentárias. Métodos: Foram avaliados 277 indivíduos (42,1 ± 5,5 anos) do sexo feminino, divididos em dois grupos, Grupo 1 – Síndrome Metabólica (SMet = 210) e Grupo 2 – Controle saudável (CS = 67), todos os pacientes realizaram o teste ergoespirométrico, que consiste na execução de exercício graduado com análise direta dos gases respiratórios. Os dados foram expressos em média e desvio-padrão e a análise inferencial realizada com o Teste T student. Para as correlações multivariadas, foi utilizado o modelo de regressão linear de stepwise. Para todos os testes, o nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: O Grupo com SMet apresentou prejuízo quando comparado ao CS no peso, índice de massa corpórea e nos fatores de risco da SMet (circunferência abdominal, glicemia, triglicérides, HDL-c (lipoproteínas de alta densidade) e pressão arterial sistólica e diastólica, p < 0,05). No Teste de Exercício Cardiopulmonar (TECP), o grupo SMet apresentou menores valores de consumo de oxigênio pico (VO2pico, 21,2 ± 4,6; e 27,5 ± 9,3 ml/kg/min, respectivamente, Interação; P < 0,05) comparados com CS. Da mesma forma, o SMet obteve menor valor para o limiar anaeróbio VO2LA (14,3 ± 7,1; e 12,1 ± 4,0; Interação; P < 0,05), correlacionando-se diretamente com as IMC (R = -0,48; P < 0,05) e CA (R =-0,47; P = 0,05). Conclusão: Pacientes com SMet apresentam diminuição da eficiência cardiorrespiratória frente ao exercício progressivo máximo.
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