Postura de praticantes de CrossFit®

Autores

  • Josenei Braga dos Santos REPH
  • Evelise de Toledo UES
  • Graziela Aveline Silveira de Castilho UDESC
  • Etienne Pereira Bonaroti UNICAMP
  • Claudio Novelli UNIMEP
  • Rosangela Petroni Rezende
  • Mario Augusto Charro UMC
  • Antônio Carlos Gomes SOBRATEP

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfe.v18i2.2895

Palavras-chave:

CrossFit®; postura; exercício; treinamento funcional de alta intensidade

Resumo

Objetivou-se nesta pesquisa avaliar a postura de praticantes de CrossFit® e verificar as regiões mais acometidas. Participaram da amostra 175 praticantes de ambos os gêneros, que foram divididos em dois grupos etários, 20 a 35 anos e 36 a 58 anos, que praticavam de duas a oito vezes por semana com duração de 120 a 1500 minutos. Para a avaliação postural utilizou-se o protocolo da Portland State University (PSU), cujo í­ndice de correção postural (ICP) foi ajustado para 80,0%, pelo fato de ser uma modalidade de exercí­cio de alta intensidade, que trabalha em alguns momentos acima de 95,0% da frequência cardí­aca máxima. Para análise da postura, adotou-se a biofotogrametria e para interpretação dos resultados, aplicou-se análise de variância unidirecional (ANOVA One-way) com p bicaudal e teste de Kruskal-Wallis, ambos com ní­vel de significância (p < 0,05). Constatou-se que na postura somente o gênero feminino na faixa etária entre 20 e 35 anos estava dentro dos padrões de normalidade. Com relação às regiões mais significativas (< 0,01) nos dois grupos etários, a coluna apresentou estar acima do valor de referência e os membros inferiores abaixo. No que se refere í  frequência das alterações posturais (≥ 90,0%), as mais acentuadas foram: escoliose torácica, inclinação lateral de quadril e hiperextensão de joelho, variando com o passar dos anos nos dois grupos etários. Conclui-se que a região de membros inferiores e as alterações posturais constatadas merecem observação clí­nica, sendo extremamente importante inserir exercí­cios preventivos especí­ficos durante as aulas, para que possa ocorrer o reequilí­brio musculoesquelético.

 

Biografia do Autor

Josenei Braga dos Santos, REPH

Coordenador da Rede de Estudo da Postura Humana (REPH)

Evelise de Toledo, UES

Especialista em Medicina do Esporte e Atividade Fí­sica (UES)

Graziela Aveline Silveira de Castilho, UDESC

Mestre em Ciências do Movimento Humano (UDESC)

Etienne Pereira Bonaroti, UNICAMP

Especialista em Pedagogia do Movimento (UNICAMP)

Claudio Novelli, UNIMEP

Doutorando em Biomecânica Ocupacional (UNIMEP)

Rosangela Petroni Rezende

Membro do Registro Brasileiro de Osteopatas

Mario Augusto Charro, UMC

Mestre em Biotecnologia (UMC)

Antônio Carlos Gomes, SOBRATEP

Presidente da Sociedade Brasileira de Treinadores do Esporte (SOBRATEP)

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Publicado

2021-12-04