Mobilização precoce em pacientes adultos sob o uso de oxigenação por membrana extracorpórea

Revisão - número e225481 - publicado 19 de setembro de 2023

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33233/rbfex.v22i1.5481

Palavras-chave:

oxigenação por membrana extracorpórea, deambulação precoce, Fisioterapia

Resumo

Introdução: A oxigenação por membrana extracorpórea é utilizada em pacientes com falência respiratória e complicações cardiovasculares graves com prognóstico de reversão. A mobilização precoce nesses pacientes pode evitar as complicações do imobilismo, como diminuição da capacidade funcional, delirium, déficits físicos, respiratórios e psicológicos. É fundamental uma equipe multidisciplinar bem treinada e com conhecimentos amplos sobre a oxigenação por membrana extracorpórea para otimizar a assistência ao paciente. Objetivo: O objetivo desta revisão narrativa de literatura é relacionar as repercussões da mobilização precoce nestes pacientes, a fim de otimizar a assistência e diminuir os eventos desfavoráveis relacionados ao imobilismo. Métodos: É uma revisão integrativa de literatura, com pesquisas por meio de análises de artigos na plataforma Pubmed, dos anos 2014 a 2022, aplicando os termos: ECMO Rehabilitation, Mobilization ECMO, ECMO and physiotherapy e ECMO Physiotherapy. Resultados: Foram encontrados 26 artigos, 09 selecionados para o estudo, totalizando 1390 pacientes em oxigenação por membrana extracorpórea que receberam ao menos uma sessão de fisioterapia, desde atividades no leito à deambulação. Não houve alteração de parâmetros hemodinâmicos relevantes, independentemente da localização da cânula, tornando viável a mobilização precoce. Conclusão: A mobilização precoce em pacientes submetidos a oxigenação por membrana extracorpórea se mostra benéfica para melhor desfecho clínico dentro das instituições, o que exige o envolvimento de toda equipe multidisciplinar alinhada e engajada.

Biografia do Autor

Bruna Pereira Gomes, Hospital e Maternidade São Cristóvão

Pós-graduanda em Fisioterapia Hospitalar no Hospital e Maternidade São Cristóvão, São Paulo, Brasil

Camila Aparecida Correa, Hospital e Maternidade São Cristóvão

Pós-graduanda em Fisioterapia Hospitalar no Hospital e Maternidade São Cristóvão, São Paulo, Brasil

Érica Nasatto Morais, Hospital e Maternidade São Cristóvão

Pós-graduanda em Fisioterapia Hospitalar no Hospital e Maternidade São Cristóvão, São Paulo, Brasil

Juliana Fernanda de Lima e Silva, Hospital e Maternidade São Cristóvão

Pós-graduanda em Fisioterapia Hospitalar no Hospital e Maternidade São Cristóvão, São Paulo, Brasil

Marcos Vinícius Costa e Silva, Hospital e Maternidade São Cristóvão

Pós-graduando em Fisioterapia Hospitalar no Hospital e Maternidade São Cristóvão, São Paulo, Brasil

Vanessa de Aquino Aleixo Marques , Hospital e Maternidade São Cristóvão

Pós-graduanda em Fisioterapia Hospitalar no Hospital e Maternidade São Cristóvão, São Paulo, Brasil

Jaqueline Aparecida Almeida Spadari, Hospital e Maternidade São Cristóvão

Especialização em Fisioterapia em Terapia Intensiva Adulto pelo COFFITO/ASSOBRAFIR, Fisioterapeuta do Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital e Maternidade São Cristóvão, São Paulo, Brasil

Giulliano Gardenghi, CEAFI

Doutor em Ciências pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, São Paulo, Consultor técnico do Hospital e Maternidade São Cristóvão, São Paulo, SP, Coordenador científico do Hospital ENCORE, Aparecida de Goiânia, Goiás, Coordenador científico do Centro de Ensino e Treinamento da Clínica de Anestesia (CLIANEST), Goiânia, GO, Coordenador científico da Faculdade CEAFI, Goiânia, GO, Tutor da Residência Multiprofissional em Urgência e Trauma do Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO), Goiânia, GO, Brasil

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Publicado

2023-09-19