Alterações posturais: a caracterização de discentes de Fisioterapia em uma instituição do ensino superior em Fortaleza/CE

Autores

  • Giselle Tibúrcio Lima Centro Universitário Estácio do Ceará
  • Marcus Levy Oliveira Mouta Centro Universitário Estácio do Ceará
  • Jeffeson Hildo Medeiros de Queiroz UFC
  • Denilson Queiroz Cerdeira Centro Universitário Estácio do Ceará https://orcid.org/0000-0001-5846-6979
  • Cristiane Clemente de Mello Salgueiro UECE
  • José Ferreira Nunes RENORBIO

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v21i4.1168

Palavras-chave:

escoliose, postura, Fisioterapia

Resumo

Na postura padrão, a coluna apresenta curvaturas normais e os ossos dos membros inferiores ficam em alinhamento. Quando o componente estrutural é alterado, o corpo humano modifica-se para desempenhar tal situação da melhor forma possível, o que pode ocasionar em um desvio postural. O objetivo desta pesquisa é avaliar a postura e seus comprometimentos em discentes de um curso de Fisioterapia, traçando o perfil clínico socioeconômico, conhecendo os comprometimentos posturais dos participantes da pesquisa. Tratou-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo realizado entre os meses de agosto de 2015 a junho de 2016, no Centro Universitário Estácio do Ceará com 32 discentes do curso de Fisioterapia. Os dados foram coletados através de uma ficha de avaliação postural desenvolvida para o inquérito e analisada no programa Excel® 2013 e confrontados com a literatura vigente sobre o assunto. O gênero feminino foi predominante em 75% da amostra. Em relação ao estado civil dos participantes, 87,5% eram solteiros. A média de idade foi de 24,4 anos. Em relação ao Índice de Massa Corpórea, foi evidenciado que 28 participantes (87,5%) apresentaram um peso normal, de acordo com sua altura e peso. Para verificar a presença de escoliose, foi realizado o Teste de Adams. Evidenciou-se que 72% dos participantes apresentaram gibosidade, 12,50% apresentaram gibosidade lombar, 43,75% apresentaram gibosidade torácica e 15,63% apresentaram gibosidade toracolombar. A maioria dos estudantes apresentou escoliose. No entanto, estudos com uma amostra maior devem ser realizados, a fim de que resultados mais abrangentes possam ser obtidos.

Biografia do Autor

Giselle Tibúrcio Lima, Centro Universitário Estácio do Ceará

Discente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Estácio do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil

Marcus Levy Oliveira Mouta, Centro Universitário Estácio do Ceará

Discente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Estácio do Ceará, Fortaleza, CE, Brasil

Jeffeson Hildo Medeiros de Queiroz, UFC

Ft., Mestrando em Fisioterapia e funcionalidade, Universidade Federal do Ceará (UFC), Membro do grupo de pesquisa Tendon Research Group (TRG-Brazil) e Preceptor da Liga de Fisioterapia Esportiva (LIFE-UFC), Fortaleza, CE, Brasil

Denilson Queiroz Cerdeira, Centro Universitário Estácio do Ceará

FT., M.Sc., Docente do Centro Univeristário Estácio do Ceará e da Faculdade Vale do Jaguaribe

Cristiane Clemente de Mello Salgueiro, UECE

Pós-Doutorado, UECE, Doutora em Ciências Veterinárias, UCM/Espanha, Especialista em Produção e Reprodução de Caprinos e Ovinos – UECE, Médica Veterinária, Orientadora, Docente do Programa de Doutorado da Rede Nordeste de Biotecnologia, RENORBIO, Fortaleza, CE, Brasil

José Ferreira Nunes, RENORBIO

Pós-Doutorado, Nouzilly, França, Orientador, Docente do Programa de Doutorado da Rede Nordeste de Biotecnologia, RENORBIO

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Publicado

2020-08-08

Edição

Seção

Artigos originais