Análise angular da hiperextensão do joelho em pacientes hemiplégicos espásticos
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v11i3.1377Resumo
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é um distúrbio neurológico grave, de suposta origem vascular, em que ocorre a interrupção (AVE isquêmico) ou extravasamento (AVE hemorrágico) do suprimento sanguíneo encefálico. Comumente a vítima irá apresentar uma hemiplegia do lado contralateral í lesão encefálica, a qual gera défi cits motores, caracterizados pela espasticidade e fraqueza muscular que poderá levar futuramente a uma hiperextensão do joelho. O objetivo principal deste estudo foi correlacionar a hiperextensão da articulação do joelho do membro inferior plégico ao grau de força muscular de isquiotibiais e í hipertonia espástica dos músculos reto femural e tríceps sural. Participaram deste estudo 15 voluntários, vítimas de AVE que apresentam hemiplegia espástica. O ângulo de extensão do joelho foi avaliado por meio da goniometria; o grau de força muscular de isquiotibiais pelo Teste Muscular Manual e a mensuração do grau de hipertonia espástica dos músculos reto femural e tríceps sural pela Escala de Ashworth Modifi cada. Por meio do índice de correlação de Pearson os resultados deste estudo demonstraram que a hiperextensão do joelho nos pacientes hemiplégicos espásticos possui correlação fraca (r = -0,10) com a fraqueza muscular dos isquiotibiais; nenhuma correlação (r = 0,05) com a hipertonia espástica de reto femural, e correlação moderada (r = 0,30) em relação í hipertonia de tríceps sural. Concluiu-se que a hiperextensão do joelho em hemiplégicos espástico está diretamente correlacionada com a hipertonia do músculo tríceps sural.
Palavras-chave: hemiplegia, espasticidade muscular, articulação do joelho.
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