Ensino superior em Fisioterapia no Brasil

Autores

  • Almir Vieira Dibai Filho FCBS

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v11i5.1425

Resumo

As instituições de ensino superior aumentam progressivamente, assim como as buscas por cursos de graduação no paí­s, inclusive os de Fisioterapia. Estí­mulos para estes crescimentos vertem de diversas fontes, sendo principalmente fomentados pela vigência de novas redefi nições sociais e polí­ticas. Diante desse aumento considerável, o presente estudo se propôs a realizar uma revisão bibliográfi ca sobre os principais conceitos que norteiam a graduação em Fisioterapia no Brasil. Verifi cou-se que apesar do estabelecimento das diretrizes curriculares nacionais para o curso de Fisioterapia e a sua evidente aproximação com os princí­pios da saúde coletiva, ainda se observa a presença do modelo biomédico e reducionista, proposto por Abraham Flexner em 1910, na formação acadêmica dos profi ssionais fi sioterapeutas. Também se evidencia a importância da realização de mais estudos que abordam a referida temática como forma de se fortalecer o modelo de formação integral, uma vez que se observa a direta relação entre o modelo de graduação onde são formados os fi sioterapeutas com o exercí­cio dos mesmos nos campos profi ssionais que lhes são pertinentes. Portanto, não se pode desvincular do conceito de saúde ampliada a importância da formação dos recursos humanos. Palavras-chave: proï¬ ssional da saúde, currí­culo, educação.

Biografia do Autor

Almir Vieira Dibai Filho, FCBS

Ft.,  Curso de Fisioterapia, Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde (FCBS), Centro Universitário Cesmac, Maceió, Alagoas

Referências

Marques AP, Sanches EL. Origem e evolução da Fisioterapia: aspectos históricos e legais. Rev Fisioter Univ São Paulo 1994;1(1):5-10. 2. Brasil. Decreto-Lei Nº 938, de 13 de Outubro de 1969. Provê sobre as profi ssões de fi sioterapeuta e terapeuta ocupacional, e dá outras providências. Brasília: Diário Ofi cial da União; 1969. 3. Rebelatto JR, Botomé SP. Objeto de trabalho da Fisioterapia no Brasil: o surgimento e legislação. In: Rebelatto JR, Botomé SP. Fisioterapia no Brasil: fundamentos para uma ação preventiva e perspectivas profi ssionais. 2ª ed. São Paulo: Manole; 1999. p. 49-72. 4. Silva DJ, Da Ros MA. Inserção de profi ssionais de Fisioterapia na equipe de saúde da família e Sistema Único de Saúde: desafi os na formação. Ciênc Saúde Coletiva 2007;12(6):1673-81. 5. Dibai Filho AV, Barbosa LF, Rodrigues JE. A prática fi sioterapêutica generalista e especialista na cidade de Maceió – AL. Fisioter Mov 2009;22(2):293-303. 6. Brasil. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep. A trajetória dos cursos de graduação na saúde: 1991-2004. Brasília: Inep/MEC; 2006. 7. Rebelatto JR. Educación superior, hospitales universitarios y formación de profesionales fi sioterapeutas en Brasil. Rev Iberoam Fisioter Kinesiol 2009;12(1):1-3. 8. Davino LG, Nascimento NMCS, Freire ALG. Perfi l dos egressos do curso de graduação em Fisioterapia do Centro de Estudos Superiores de Maceió – CESMAC [TCC]. Maceió: Centro de Estudos Superiores de Maceió; 2009. 9. Gondim SMG. Perfi l profi ssional e mercado de trabalho: relação com a formação acadêmica pela perspectiva de estudantes universitários. Estud Psicol 2002;7(2):299-309.10. Oliveira VRC. A história dos currículos de Fisioterapia: a construção de uma identidade profi ssional [dissertação]. Goiânia: Universidade Católica de Goiás; 2002. 11. Fonseca MA. Graduação em Fisioterapia: um estudo no ciclo de formação básica rumo à melhoria da qualidade do ensino profi ssional [dissertação]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina; 2002. 12. Brasil. Ministério da Educação. Conselho Federal de Educação. Resolução nº 4, de 28 de fevereiro de 1983. Fixa os mínimos de conteúdo e duração dos cursos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Brasília: Ministério da Educação; 1983. 13. Brasil. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes de Bases da Educação Nacional. Brasília: Diário Ofi cial da União; 1996 14. Paula AV, Fornazari LP, Carvalho LAP, Pereira VCG, Pereira MCS, Seibert SN. A graduação em Fisioterapia na Universidade Estadual do Centro-Oeste. Rev Salus 2007;1(2):157-64. 15. Perez EP. Th e issue of medical education. Rev Bras Saúde Mater Infant 2004;4(1):9-13. 16. Pagliosa FL, Da Ros MA. O Relatório Flexner: para o bem e para o mal. Rev Bras Educ Méd 2008;32(4):492-9. 17. Meyer PF. A compreensão do corpo na formação do profi ssional fi sioterapeuta [dissertação]. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2005. 18. Lampert JB. Tendências de mudanças na formação médica no Brasil [tese]. Rio de Janeiro: Fundação Osvaldo Cruz; 2002. 19. Félix SBCM. Objetos fronteiriços possibilitando o desenvolvimento da interdisciplinaridade durante a graduação em Fisioterapia [dissertação]. Itajaí: Universidade do Vale do Itajaí; 2005. 20. Brasil. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES nº 4, de 19 de fevereiro de 2002. Institui Diretrizes Curriculares do Curso de Graduação em Fisioterapia. Brasília: Diário Ofi cial da União; 2002. 21. Teixeira CB. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Fisioterapia: o perfi l do fi sioterapeuta [dissertação]. Curitiba: Universidade Tuiuti do Paraná; 2004. 22. Cunha JHSC. A representação social do curso de Fisioterapia: a visão do formando [dissertação]. Blumenal: Universidade Regional de Blumenal; 2006. 23. Meyer PF, Costa ICC, Gico VV. Ciências Sociais e Fisioterapia: uma aproximação possível. História, Ciências, Saúde 2006;13(4):877-90. 24. Salmória JG, Camargo WA. Uma aproximação dos signos – Fisioterapia e saúde – aos aspectos humanos e sociais. Saúde Soc 2008;17(1):73-84. 25. Fensterseifer PE. Corporeidade e formação do profi ssional na área da saúde. Rev Bras Ciênc Esporte 2006;27(3):93-102. 26. Vieira PS, Baggio A, Maraschin R. Estudo de Fisioterapia e implicações para o exercício profi ssional. Saúde Rev 2007;9(21):41-7. 27. Braz MM. Educação integral: um modelo de ensino da Fisioterapia baseado na Física Quântica [tese]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina; 2006. 28. Albiero JFG, Meneghel SM. Formação humana em saúde: a construção de elementos-chave de refl exão inspirados em I. Kant. Rev FisioBrasil 2009;12(93):12-7. 29. Ojeda BS, Creutzberg M, Feoli AMP, Melo DS, Corbellini VL. Acadêmicos de Enfermagem, Nutrição e Fisioterapia: a escolha profi ssional. Rev Latinoam Enfermagem 2009;17(2):396-402. 30. Traverso-Yépez M, Morais NA. Idéias e concepções permeando a formação profi ssional entre estudantes das Ciências da Saúde da UFRN: um olhar da Psicologia Social. Estud Psicol 2004;9(2):325-33.

Downloads

Publicado

2017-12-09