Estimulação precoce em crianças com síndrome de Down
DOI:
https://doi.org/10.33233/fb.v19i5.1463Resumo
Introdução: A Síndrome de Down (SD) é o resultado do aumento de material genético do cromossomo 21, que resulta em implicações relacionadas ao desenvolvimento psicomotor, características físicas e deficiência intelectual de seus portadores. Objetivo: Traçar os resultados da aplicação de estimulação precoce em crianças com SD. Material e métodos: Trata-se de uma revisão sistemática de estudos publicados entre os anos de 2006 e 2016. Foram encontrados 7.044 artigos nas bases de dados Google acadêmico (n = 7000), Scientific Electronic Library Online (Scielo) (n = 4) e Pedro (n = 40). Logo após leitura minuciosa dos estudos e análise da tabela PEDro, 7.036 foram excluídos por não contemplarem os critérios metodológicos da tabela e não serem ensaios clínicos randomizados, somente 8 artigos foram incluídos. Nos estudos analisados participaram crianças de 0 a 13 anos, de ambos os sexos, que receberam estimulação precoce, trabalhando a motricidade fina e global, equilíbrio, esquema corporal, organização espacial, temporal, marcha e o sentar. Resultados: De acordo com a análise dos estudos, resultou-se que a estimulação precoce é de extrema importância desde os primeiros dias de vida para garantir um melhor desenvolvimento da criança e qualidade de vida. Os descritores usados foram síndrome de Down, fisioterapia na síndrome de Down e estimulação precoce. Conclusão: Aplicação da estimulação precoce obteve resultados positivos para o desenvolvimento global da criança com síndrome de Down.
Palavras-chave: síndrome de Down, estimulação precoce, desenvolvimento motor.
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