Evidências científicas sobre a temperatura de aplicação da radiofrequência no fibroedema geloide: revisão de literatura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33233/fb.v23i3.4955

Palavras-chave:

celulite; terapia por radiofrequência; temperatura

Resumo

O Fibroedema Geloide (FEG) é uma afecção vascular e estética, com maior incidência em mulheres, que pode ocasionar a redução da qualidade de vida e autoestima. Sendo a radiofrequência um recurso para seu tratamento, esta revisão buscou por evidências científicas sobre sua aplicação, temperatura ideal para melhores resultados e o nível de evidência dos estudos. Por meio de pesquisa nas bases eletrônicas Pubmed, Lilacs, Web of Science e Cochrane foram limitadas pesquisas entre 2006 e 2019, com os descritores radiofrequency, cellulite, celulite, celulites e a palavra-chave: gynoid lipodystrophy, nos idiomas português e inglês. Foram incluídos estudos que descreveram o objetivo de investigar a radiofrequência de forma isolada no FEG. Foram encontrados 206 estudos e 12 foram incluídos. Foram verificadas limitações quanto a metodologia aplicada no âmbito amostra, metodologia empregada, e/ou a análise de dados e ausência de parâmetros de aplicação. Quanto a temperatura observou-se maior representação entre 40 e 42oC, com níveis de evidência moderados quanto aos estudos. São necessários trabalhos futuros com maior padronização de parâmetros, além de um maior rigor metodológico para melhor investigação da temperatura ideal para o tratamento do FEG. 

Biografia do Autor

Flávia Fernanda de Oliveira Assunção, UNIARA

Universidade de Araraquara, Araraquara, SP, Brasil

Alexia Aparecida Balduino Christoforo Tressino, UNIARA

Universidade de Araraquara, Araraquara, SP, Brasil

Danila Maria Corassari, UNIARA

Universidade de Araraquara, Araraquara, SP, Brasil

Referências

Guirro ECO, Guirro RRJ. Fisioterapia Dermato-funcional: fundamentos, recursos e patologias. 3 ed. São Paulo: Manole; 2011.

Santos CO, Chaves J, Araújo A, Natividade V. Fibroedemageloide e sua abordagem terapêutica. In: Borges FS, Scorza FA. (Eds.). Terapêutica em estética: conceitos e técnicas. São Paulo: Phorte; 2016. p. 603-78.

Hexsel D, Siega C, Schilling-Souza J, Stapenhorst A, Rodrigues TC, Brum C. Avaliação dos aspectos psicológicos, psiquiátricos e comportamentais de pacientes com celulite: estudo piloto. Surgical Cosmetic Dermatology [Internet]. 2012 [cited 2022 May 10];4(2):131-6. Available from: https://www.redalyc.org/pdf/2655/265523046005.pdf

Beasley KL, Weiss RA. Radiofrequency in cosmetic dermatology. Dermatologic Clinics 2014;32:79-90. doi: 10.1016/j.det.2013.09.010

Ronzio O, Meyer PF. Radiofrequência. In: Borges FS (ed.). Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas. São Paulo: Phorte; 2010. p. 608-26.

Souza MT, Silva MD, Carvalho R. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein. 2010;8(1):102-6. doi: 10.1590/S1679-45082010RW1134

Melnyk BM, Fineout-Overholt E. Making the case for evidence-based practice. In: Melnyk BM. Evidence based in nursing practice and healthcare: a guide to best practice. Philadelphia: Lippincot Williams & Wilkins; 2005:3-24.

Galvão TF, Pereira MG. Tipo de estudo S Experimentais e observacionais. Epidemiol. Serv Saúde 2014;23(1):183-4. doi: 10.5123/S1679-49742014000100018

Alexiade-Armenakas M, Dover JS , Arndt KA. Unipolar radiofrequency treatment to improve the appearance of cellulite. Journal of Cosmetic and Laser Therapy 2008;10:148-13. doi: 10.1080/14764170802279651

Mlosek RK, Woźniak W, Malinowska S, Lewandowski M, Nowicki A. The effectiveness of anticellulite treatment using tripolar radiofrequency monitored by classic and high-frequency ultrasound. J Eur Acad Dermatol Venereol 2012;26:696-703. doi: 10.1111/j.1468-3083.2011.04148.x

Pino E, Rosado RH , Azuela A, Guzmán MG, Argüelles D, Rodríguez C, Rosado GM. Effect of controlled volumetric tissue heating with radiofrequency on cellulite and the subcutaneous tissue of the buttocks and thighs. J Drugs Dermatol [Internet]. 2006 [cited 2022 May 11];5(8):709-17. Available from: https://www.semanticscholar.org/paper/Effect-of-controlled-volumetric-tissue-heating-with-Pino-Rosado/f31ba2d1d46d56a7577bd17c3e51d4afb0382b6a

Goldberg DJ, Fazeli A, Berlin AL. Clinical, laboratory, and MRI analysis of cellulite treatment with a unipolar radiofrequency device. Dematol Surg 2008;34(2):204-9. doi: 10.1111/j.1524-4725.2007.34038.x

Manuskiatti W, Wachirakaphan C, Lektrakul N, Varothai S. Circumference reduction and cellulite treatment with a TriPollar radiofrequency device: a pilot study. J Eur Acad Dermatol Venereol 2009;23:820-82. doi: 10.1111/j.1468-3083.2009.03254.x.

Lugt CVD, Romero C, Ancona D, Al-Zarouni M, Perera J, Trelles MA. A multicenter study of celulite treatment with a variable emission radio frequency system. Dermatol Ther 2009;22:74-84. doi: 10.1111/j.1529-8019.2008.01218.x

Trelles MA, Lugt CVD, Mordon S, Ribé A, Al-Zarouni M. Histological findings in adipocytes when cellulite is treated with a variable-emission radiofrequency system. Lasers Med Sci 2010;25:191-5. doi: 10.1007/s10103-009-0664-5

Bravo BSF, Issa MCA, Muniz RLS, Torrado CM. Treatment of gynoid lipodystrophy with unipolar radiofrequency: clinical, laboratory, and ultrasonographic evaluation. Surgical Cosmetic Dermatology [Internet]. 2013 [cited 2022 May 11];5(2):138-44. Available from: http://www.surgicalcosmetic.org.br/Content/imagebank/pdf/v5/5_n2_266_pt.pdf

Silva RMV, Barichello PA, Medeiros ML, Mendonça WCM, Dantas JSC, Ronzio OA, et al. Effect of capacitive radiofrequency on the fibrosis of patients with cellulite. Dermatol Res Pract 2013;1-6. doi: 10.1155/2013/715829

Almeida MC, Serrano CS, Sánchez EMM, Mohedo ED, Moriana GC, Salas MR. The efficacy of capacitive radio-frequency diathermy in reducing buttock and posterior thigh cellulite measured through the cellulite severity scale. J Cosmetic Laser Ther 2014;16:214-24. doi: 10.3109/14764172.2014.949272

Sartori DVB, Domeni HV, Dadamos IR, Ferreira LR, Cavalheiro CR. Verificação da eficácia da radiofrequência em mulheres com fibro edema geloide em região de glúteo. Revista Inspirar-Movimento & Saúde [Internet]. 2017 [cited 2022 May 11];12(1):11-6. Available from: https://www.inspirar.com.br/wp-content/uploads/2017/02/artigo2-verificacao-da-eficacia.pdf

Wanitphakdeedecha R, Sathaworawong A, Manuskiatti W, Sadick NS. Efficacy of multipolar radiofrequency with pulsed magnetic field therapy for the treatment of abdominal cellulite. J Cosmetic Laser Ther 2017;19(4):205-9. doi: 10.1080/14764172.2017.1279332

Nürnberger F, Müller G. So called cellulite: an invented disease. J Dermatol Surg Oncol 1978;4:221-9. doi: 10.1111/j.1524-4725.1978.tb00416.x

Rossi ABR, Vergnanini AL. Cellulite: a review. J Eur Acad Dermatol Venereol 2000;14:251–262. doi:10.1046/j.1468-3083.2000. 00016.x

Goldman MP, Bacci PA, Leibaschoff G, Hexsel D, Angeline F. Cellulite: pathophysiology and treatment. New York: Taylor & Francis; 2006.

Hantash BM, Ubeid AA, Chang H, Kafi R, Renton B. Bipolar fractional radiofrequency treatment induces neoelastogenesis and neocollagenesis. Lasers Surg Med 2009;41:1-9. doi: 10.1002/lsm.20731

Downloads

Publicado

2022-06-27

Edição

Seção

Caderno Dermato-funcional e Estética