Avaliação da segurança dos alimentos nas escolas infantis

Autores

  • Aline Alves Montenegro Freitas Instituto Federal do Triângulo Mineiro
  • Fernanda Maria Farias Cunha Instituto Federal do Triângulo Mineiro
  • Fernanda Muniz Machado Instituto Federal do Triângulo Mineiro
  • Natália Cardoso Silva Instituto Federal do Triângulo Mineiro
  • Fernanda Raghiante Instituto Federal do Triângulo Mineiro

DOI:

https://doi.org/10.33233/nb.v16i4.1277

Resumo

Atualmente, a abordagem do tema segurança dos alimentos é bastante ampla, pois envolve vários aspectos, que vão desde a promoção de comportamentos alimentares saudáveis até a questão higiênico-sanitária. Os padrões de qualidade devem ser alcançados para garantir alimentos seguros, pois as crianças são mais suscetí­veis às Doenças transmitidas por alimentos (DTA) devido ao fato de ainda não possuí­rem o sistema imunológico totalmente desenvolvido. O presente estudo teve como objetivo fazer uma revisão bibliográfica em relação ao Sistema de Segurança dos Alimentos nas Escolas Infantis e revisar os critérios utilizados, as exigências, os profissionais envolvidos e a fiscalização dos padrões de qualidade dessas escolas. Pode-se observar que as condições higiênico-sanitárias das áreas de produção dos alimentos nas Escolas Municipais de Educação Infantil, estavam fora dos padrões exigidos pelas legislações, implicando vários fatores de risco para a saúde das crianças. Diante destes fatos, é importante ressaltar que todas as unidades escolares devem cumprir as exigências as legislações, dispondo de local apropriado para o recebimento de matéria prima, armazenamento, preparo e distribuição das refeições, minimizando os riscos de contaminação e oferecendo alimentação de segurança a todas as crianças atendidas.

Palavras-chave: escolas, fiscalização, legislação, segurança alimentar.

Biografia do Autor

Aline Alves Montenegro Freitas, Instituto Federal do Triângulo Mineiro

Tecnóloga em Alimentos, pós-graduada em Vigilância Sanitária e Qualidade dos Alimentos e Controle de Qualidade em Processo Alimentí­cios, Instituto Federal do Triângulo Mineiro, Campus Uberlândia

Fernanda Maria Farias Cunha, Instituto Federal do Triângulo Mineiro

Tecnóloga em Alimentos, pós-graduada em Controle de Qualidade em Processo Alimentí­cios, Instituto Federal do Triângulo Mineiro, Campus Uberlândia

Fernanda Muniz Machado, Instituto Federal do Triângulo Mineiro

Nutricionista, pós-graduada em Controle de Qualidade em Processo Alimentí­cios, Instituto Federal do Triângulo Mineiro, Campus Uberlândia

Natália Cardoso Silva, Instituto Federal do Triângulo Mineiro

Tecnóloga em Alimentos, pós-graduada em Controle de Qualidade em Processo Alimentí­cios, Instituto Federal do Triângulo Mineiro, Campus Uberlândia

Fernanda Raghiante, Instituto Federal do Triângulo Mineiro

Médica veterinária, docente do Instituto Federal do Triângulo Mineiro, Campus Uberlândia

Referências

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável. Brasília: Ministério da Saúde; 2006a.

Chaves LG. Políticas de alimentação escolar. Brasília: Centro de Educação a Distância – CEAD. Universidade de Brasília; 2006. 88p.

Brasil. Resolução FNDE/CD nº32 de 10 de agosto de 2006b. Estabelece as normas para a execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar. [citado 2016 mai 2]. Disponível em: www.fnde.gov.br.

Brasil. Portaria nº 1428/MS, de 26 de novembro de 1993. Aprova o Regulamento Técnico para Inspeção Sanitária de Alimentos, as Diretrizes para o Estabelecimento de Boas Práticas de Produção e de Prestação de Serviços na Ãrea de Alimentos e o Regulamento Técnico para o Estabelecimento de Padrão de Identidade e Qualidade (PIQ´s) para Serviços e Produtos na Ãrea de Alimentos. Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília/DF, 2 de dezembro de 1993.

Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Resolução n. 216, de 15 de setembro de 2004. Brasília: Diário Oficial da União; Poder Executivo, 16 de setembro de 2004.

Organização Pan-Americana da Saúde. Perspectiva sobre a análise de risco na segurança dos alimentos. Curso de sensibilização. Rio de Janeiro: Ãrea de Vigilância Sanitária, Prevenção e Controle de Doenças, OPAS/OMS; 2008.

Silva C, Germano MIS, Germano PML. Condições higiênico-sanitárias dos locais de preparação da merenda escolar, da rede estadual de ensino de São Paulo, SP. Hig Aliment 2013;17(110):49-55.

Silva EA et al. Avaliação microbiológica de utensílios de cozinha, mãos de manipuladores e refeições servidas em restaurantes do tipo self-service no município de São Paulo. Revista Brasileira de Vigilância Sanitária 2006;2(1):11-5.

Lopes ACD, Pinto HRF, Costa DCIO, Mascarenhas RJ, Aquino JS. Avaliação das Boas Práticas em unidades de alimentação e nutrição de escolas públicas do município de Bayeux, PB, Brasil. Ciênc Saúde Coletiva 2015;20(7):2267-75.

Silva LP, Silva SC, Silva RQ. Análise das boas práticas de fabricação de alimentos em cozinhas das escolas estaduais de Passos/MG: da escolha do produto até o seu reaproveitamento. Rev Ciência et Praxis 2012;5(9):7-12.

Gums FN. Boas práticas na alimentação de centros municipais de educação infantil: aspectos higiênico sanitário e físico-funcionais. Curitiba; Universidade Federal do Paraná; 2015.

Oliveira ABA, Da Cunha DT, Stedefeldt E, Capalonga R, Tondo EC, Cardoso MRI. Hygiene and good practices in school meal services: Organic matter on surfaces, microorganisms and health risks. Food Control 2014;40:120-6.

Oliveira MN, Brasil ALD, Taddei JAAC. Avaliação das condições higiênico sanitárias das cozinhas de creches públicas e filantrópicas. Ciênc Saúde Coletiva 2008;13(3):1051-60.

Oliveira ACM, Santos OC, Silva GA. Avaliação das condições higiênico-sanitárias da cozinha do CMEI do município de Rialma/GO. Rev JIC 2012;3(3):14-34.

Lockis VR, Cruz AG, Walter EH, Faria JA, Granato D, Sant'Ana AS. Prerequisite Programs at schools: diagnosis and economic evaluation. Foodborne Pathog Dis 2011;8(2):213-20.

Sousa AMF. Qualidade e segurança alimentar em unidades municipais de educação infantil. [Dissertação]. Mossoró/RN: Programa de Pós-Graduação em Ambiente, Tecnologia e Sociedade), Universidade Federal Rural do Semi-Ãrido; 2011. 97f.

Almeida KM, André MCP, Campos MRH, Díaz MEP. Hygienic, sanitary, physical, and functional conditions of Brazilian public school food services. Rev Nutr 2014;27(3).

Martins ML, Rocha A. Evaluation of prerequisite programs implementation at schools foodservice. Food Control 2014;39:30-3.

Campos AKC, Cardonha AMS, Pinheiro LBG, Ferreira NR, Azevedo PMR, Stamford TLM. Assessment of personal hygiene and practices of food handlers in municipal public schools of Natal, Brazil. Food Control 2009;20(9):807-10.

Porto MAL, Oliveira AM, Fai AEC et al. Coliformes em água de abastecimento de lojas fast-food da Região Metropolitana de Recife (PE, Brasil). Ciênc Saúde Coletiva 2011;16(5):2653-8.

Leite CL, Cardoso RCV, Góes JAW et al Formação para merendeiras: uma proposta metodológica aplicada em escolas estaduais atendidas pelo programa nacional de alimentação escolar, em Salvador/BA. Rev Nutr 2011;24(2):275-85.

Oliveira AA, Brunatti ACS, Boscateli RBO. Avaliação das boas práticas de fabricação nas unidades de alimentação escolar do município de Marília/SP. Hig Aliment 2011;25(2):49-52.

Downloads

Publicado

2017-10-24