Prevalência de hipertensão arterial em pacientes atendidos no ambulatório de nutrição da URI - Frederico Westphalen
DOI:
https://doi.org/10.33233/nb.v17i1.728Resumo
A Hipertensão arterial sistêmica é um problema de saúde pública presente na vida de muitos brasileiros. Esta patologia multifatorial é caracterizada pela elevação dos níveis pressóricos e frequentemente se associa a distúrbios metabólicos, como dislipidemia, obesidade, e diabetes mellitus (DM). Por esses e outros vários motivos o conhecimento de sua ocorrência se torna importante. O presente estudo objetivou avaliar a prevalência e o estado nutricional de pacientes hipertensos atendidos no Ambulatório de Especialidades em Nutrição da URI-FW no ano de 2015 e 2016. Coletou-se dados sócio-demográficos e antropométricos dos prontuários dos pacientes com HAS. A amostra foi constituída por 34 indivíduos de ambos os gêneros, 67,6% eram do sexo feminino e 32,36% do sexo masculino. A idade média encontrada foi de 44,97±14,76 anos, 28% referiram ter dislipidemia e 17% diabetes mellitus. A maioria (70%) dos pacientes com HAS buscaram o acompanhamento nutricional para emagrecimento. Verificou-se também que a maioria dos participantes eram sedentária e não retornou as consultas nutricionais.
Palavras-chave: hipertensão arterial sistêmica, antropometria, nutrição.
Referências
Malta DC et al. Cuidado em saúde em adultos com hipertensão
arterial autor referida no Brasil segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Rev Bras Epidemiol 2015;18(2)110.
Sociedade Brasileira de Cardiologia. 7ª Diretriz brasileira de hipertensão arterial. Arq Bras Cardiol 2016;107(3)3-6.
Dias EG et al. Estilo de vida e fatores dificultadores no controle da hipertensão. Rev Enferm UFPI 2015;4(3)23-5.
Matavelli IS et al. Hipertensão arterial sistêmica e a prática regular de exercÃcios fÃsicos como forma de controle: revisão de literatura. Rev Bras Ciênc Saúde 2014;18(4)360-3.
Scala LCN. Epidemiologia da hipertensão arterial no Brasil: prevalência. Rev Hipert 2014;17(3-4):138-55.
Borges HP, Cruz NC. Moura EC. Associação entre hipertensão arterial e excesso de peso em adultos. Arq Bras Cardiol 2008;91(2):110-8.
Massinga LT, Portella MR. Fatores determinantes da adesão de hipertensos a conduta dietoterápica. Rev Aten Saud 2015;13(43):38-42.
Motter FR, Olinto MTA, Paniz VMV. Avaliação do conhecimento sobre nÃveis tensionais e cronicidade da hipertensão: estudo com usuários de uma Farmácia Básica no Sul do Brasil. Cad Saúde Pública 2015;31(2):396-9.
Ferreira RA, Barreto SM, Giatti L. Hipertensão arterial e utilização de medicamentos de uso contÃnuo. Cad Saúde Pública 2014;30(4):823-6.
Cuppari L. Nutrição nas doenças crônicas não- transmissÃveis. 1 ed. São Paulo: Manole; 2009. p.239-40.
Lima ER, Barros ARC, Oliveira CAN. Percepção dos clientes hipertensos acerca das complicações da hipertensão arterial sistêmica. Rev Interf: Saúde, Humanas e Tec, 2014;2(5):1-6.
Ministério da Saúde. Hipertensão arterial sistêmica. Cadernos de atenção básica n. 5, Brasilia/DF; 2006.
Brasil. Vigitel, vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Ministério da Saúde; 2014.
Inelmen EM, Toffanello ED, Enzi G, Gasparini G, Mioto F, Sergi G et al. Predictors of drop-out in overweight and obese outpatients. Int J Obes 2005;29(1):122-8.
Ferreira, SRG et al; Frequência de hipertensão arterial e fatores associados: Brasil, 2006. Rev Saúde Pública 2009;43(2):98-106.
Pinho L et al. Hipertensão e dislipidemia em pacientes diabetes mellitus tipo 2: uma revisão integrativa. Rev Norte Mineira Enferm 2015;4(1):87-101.
Rezende FAC et al. Ãndice de massa corporal e circunferência abdominal: associação com fatores de risco cardiovascular. Arq Bras Cardiol 2006;87(6):728-34.
Freitas OC et al. Prevalência da hipertensão arterial sistêmica na população urbana de Catanduva/SP. Arq Bras Cardiol 2001;77:9-15.
Souza ARA et al. Um estudo sobre hipertensão arterial sistêmica na cidade de Campo Grande/MS. Arq Bras Cardiol 2007;88(4):441-6.
Jardim PCB et al. Hipertensão arterial e alguns fatores de risco em uma capital brasileira. Arq Bras Cardiol 2007;88(4):452-7.
Oliveira MAM et al. Relação de indicadores antropométricos com fatores de risco para doença cardiovascular. Arq Bras Cardiol 2010;94(4).