Efeito agudo de diferentes métodos de musculação
DOI:
https://doi.org/10.33233/rbfe.v18i2.2640Resumo
Objetivo: Analisar o efeito agudo de diferentes métodos de musculação. Métodos: Participaram deste estudo 10 mulheres praticantes de musculação a partir de 12 meses, com idade 27,6 ± 6,5 anos. As participantes em cada sessão de treinamento utilizaram métodos de treinamento resistido, e analisaram a frequência cardíaca e a percepção subjetiva de esforço (PSE). Resultados: Os métodos Drop-Sets (DS), Repetições Forçadas (RF) e Super Lento (SL) são mais vigorosos na PSE pela prática e também promovem maior aumento na frequência cardíaca em comparação com os outros métodos de treinamento de força analisados. Ainda, observa-se que os mesmos métodos DS, RF e SL encontram-se entre 63-74% FCmáx. Conclusão: Os métodos de treinamento resistido Repetições Forçadas e Super Lento são mais eficientes caso o objetivo do cliente seja o trabalho na zona aeróbia.
Referências
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Vigitel Brasil 2015: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico. Brasília: Ministério da Saúde; 2017.
ACSM. American College of Sports Medicine. Complete Guide to Fitness & Health: Physical activity and nutrition guidelines for every age. United States: Human Kinetics; 2011.
Rachinski AP, Navarro AC. Alterações das variáveis fisiológicas na prescrição de exercícios para treinamento resistido com pesos com objetivo de condicionamento físico. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício 2008;2(10):390-9.
Nakamura FY, Moreira A, Aoki MS. Monitoramento da carga de treinamento: A percepção subjetiva de esforço da sessão é um método confiável? Revista da Educação Física/UEM 2010;21(1):1-11. doi: 10.4025/reveducfis.v21i1.6713
Castinheiras-Neto AG, Costa-Filho IR, Farinatti PTV. Respostas cardiovasculares ao exercício resistido são afetadas pela carga e intervalos entre séries. Arq Bras Cardiol 2010;95(4):493-501.
Tiggemann CL, Pinto RS, Kruel LFM. A percepção de esforço no treinamento de força. Rev Bras Med Esporte 2010;16(4):301-9. doi: 10.1590/S1517-86922010000400014
Nery SS, Andrella JL. Respostas e adaptações cardiovasculares ao treinamento resistido dinâmico. EFDeportes.com, Revista Digital 2012;a17(168).
Prestes J, Foschini D, Marchetti P, Charro M, Tibana R. Prescrição e periodização do treinamento de força em academias. 2 ed. Barueri, SP: Manole; 2016.
Guedes DP, Souza Junior P, Rocha AC. Treinamento personalizado em musculação. São Paulo: Phorte; 2008.
Bossi LC. Periodização na musculação. São Paulo: Phorte; 2009.
Borg GA. Physiological bases of perceived exertion. Medicine and Science in Sports and Exercise 1982;14(3):377-87.
Nieman DC. Exercício e Saúde: teste e prescrição de exercícios. Traduzido por: Ferraz R, Nascimento FG. 6. ed. Barueri: Manole; 2011.
Figueiredo AP, Figueiredo BM, Silva GR, Reis JCF, Pernambuco AP. Comportamento da variabilidade da frequência cardíaca em teste com cargas progressivas. Conexão Ciência 2016;11(1):107-11.
Farinatti PTV, Assis BFCB. Estudo da frequência cardíaca, pressão arterial e duplo-produto em exercícios contra-resistência e aeróbio contínuo. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde 2000;5(2):5-16. doi: 10.12820/rbafs.v.5n2p5-16
ACSM. American College of Sports Medicine. Diretrizes do ACSM: para os testes de esforço e sua prescrição. Traduzido por: Campos DBP. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara; 2014.
Edwards S. O livro do monitor de frequência cardíaca. Rio de Janeiro: Polar Electro; 1994.
Alves PCC. Os combustíveis do exercício físico. Ciência Hoje 2008;42(251):20-7.
Gentil P, Oliveira E, Fontana K, Molina G, Oliveira RJ, Bottaro M. Efeitos agudos de vários métodos de treinamento de força no lactato sanguíneo e características de cargas em homens treinados recreacionalmente, Revista Bras Med Esporte 2006;12(6):303-7. doi: 10.1590/S1517-86922006000600001
Gentil P. Bases científicas do treinamento de hipertrofia. Rio de Janeiro: Sprint; 2005.
Fleck SJ, Kraemer WJ. Fundamentos do treinamento de força muscular. 4 ed. Porto Alegre: Artmed; 2017.
Amorim E. Conhecimento dos professores de educação física de academias de Palmas quanto aos métodos de treinamento de força [TCC]. Porto Nacional/TO [TCC]: Universidade de Brasília; 2012.
Moritan T, De Vries HA. Neural factors versus hypertrophy in the time course of muscle strength gain. Am J Phys Med 1979;58(3):115-30.
Togashi G. Dano muscular induzido pelo sistema de treinamento de cargas descendentes em exercício resistido [Dissertação]. São Carlos: Escola de Engenharia de São Carlos, USP; 2009.
Bertuzzi RCM, Silva AEL, Abad CCC, Pires FL. Metabolismo do lactato: uma revisão sobre a bioenergética e a fadiga muscular. Rev Bras Cineantropom Desempenho Hum 2009;11(2):226-34.
Frois RRD, Gentil PRV. Uso do método de repetições forçadas no treinamento de força para incremento das respostas hormonais e neuromuscular. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício 2011;5(29):473-9.
Schott J, McCully K, Rutherford OM. The role of metabolites in strenght training. Eur J Appl Physiol Occup Physiol 1995;71(4):337-41.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Aline Nazario Sant Anna, Gabriela Lopes da Silva, Rodrigo Maciel Andrade, Fernando Rodrigues, Deborah Duarte Palma, Leonardo Emmanuel de Medeiros Lima, Paulo Costa Amaral
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista; Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).